Não estão todos aqui, mas quase todos! :-)
Alba: adoro!!!
Engraçado como a gente se acostuma rápido com as coisas. Na primeira semana, quando cheguei, pensava sempre em milhões de coisas pra escrever no blog. Agora tudo parece normal. Mas vou tentar lembrar de algumas coisas que me chamaram a atenção:
Obs: Era pra eses post vir depois de "Roma 3 - Curiosidades Aleatórias", mas não consegui tirar ele daqui, então fica primeiro mesmo.
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Oi Thay! Ia responder seu comentário por e-mail, ou lá nos comentários, mas acho que você merece um post especial, já que sempre comenta em todos os posts :-) e é quase sempre a primeira.
Tô apaixonada pela Itália já!! Tem tudo isso que eu falei de ruim e muito mais, só que ao mesmo tempo tem vida! Quando é organizado demais é tudo muito sem graça. Aqui tem movimento, tem gente diferente, tem ação, tem emoção!
E tem pizza, macarrão e sorvete (os melhores do mundo) em toda esquina (só isso já bastaria hahahaha). Tem pessoas falando italiano (amo essa língua!). Em Roma tem as fontes, as estátuas, o Coliseu! Tem o Campi de Fiori, com vários barzinhos legais, tem também o Trastevere, com as boites, pra todo tipo e gosto. Tem gente de tudo quanto é canto do mundo. As pessoas te ajudam a qualquer hora e em qualquer lugar, são super simpáticas. As músicas que tocam na rádio são ótimas (ahhahahhaha). Tem as roupas e sapatos mais lindos (e mais caros!) do mundo.
E está na Europa, né? Apesar de toda a desorganização, o transporte público é muito bom (quando não atrasa :P). É muito conveniente, você acha qualquer coisa que precisar, faz muita coisa em máquinas (tipo pra comprar coisas, desde comida a ingresso de show). Tem a parte histórica em cada esquina e mesmo que você não saiba nada de história (como eu), não tem como se impressionar. Em Roma tem ainda a parte religiosa, que, assim como a história, impressiona mesmo os menos religiosos, pelo poder, pela imponência, pelas conquistas.
E isso que eu só conheci Roma. Ainda tenho que ir em Florência, em Veneza, em Milão. Sempre quis conhecer a Itália e apesar do pouco tempo que passei aqui, já estou completamente apaixonada e já me sinto italiana de coração!
E já que o post é pra vc, não podia faltar muitas fotos, né?
Olá pessoas! Desculpa a demora, já estou há mais de 15 dias em Roma e ainda não postei nada aqui... mas agora vai um monte de uma vez hehehehe. Vou dividir em partes pra ficar menos chato.
Quando estava quase saindo de casa para pegar o trem, de Žilina para Bratislava, meu roomate foi me ajudar a carregar a mala e me lembrou que eu tinha limite de peso. Não tinha nenhuma balança perto (não tem balança em farmácia aqui, que é onde eu pesava no Brasil antes de viajar), mas chcegamos a conclusão de que eu tinha pelo menos 35 kg e poderia levar só 20. Como eu tinha só 10 minutos pra pegar o ônibus, tirei só as coisas mais pesadas como bebidas (estava trazendo cachaça para o Global Village), lá shampoo (poderia comprar aqui), cremes e perfumes (alguns não preciso, se precisasse poderia comprar aqui). Mesmo assim a mala estava muito pesada. Como foi para Bratislava no sábado, passar a noite deixei metade das roupas lá, na casa do MC da AIESEC, onde dormi. Peguei o avião no domingo de manhã. Chegando em Roma peguei um trem e foram me buscar na estação próxima ao escritório.
Sempre quis conhecer a Itália, e tinha expectativas bem altas. E ao invés de comparar com o Brasil, ou com a Nigéria, claro que comparei com a Eslováquia (comparei com todos, mas o impacto maior foram as diferenças de onde estive por último).
Primeiras impressões: tudo sujo, pichado, mal cuidado. Trens atrasados, um frio sem graça (sem neve), ventando muito, céu cinza. Pessoas esquisitas, trens atrasados, tudo muito caro. Acho que pelas expectativas altas, acabei me decepcionando um pouco. Não fiz nada no domingo, só conheci as pessoas que vão trabalhar comigo e fui pra casa.
Ah! Já ia esquecendo! O que vim fazer aqui?
Pra quem acompanha o blog desde o começo, deve lembrar que eu passei 2 meses em São Paulo, ano passado, organizando uma conferência internacional da AIESEC. Aqui é o trabalho é a mesma coisa, mas a situação um pouco diferente. Em Sampa éramos 55 pessoas, morando juntas em um hotel. Criamos laços muito fortes, porque ficamos confinados lá todo o tempo.
Aqui somos 25 pessoas, 10 em um apartamento alugado, 5 em um hostel, 2 em casas de família e eu, a Sílvia (romena que trabalhou comigo em SP) e a Sara (brasileira) na “casa de visitas” de uma cobertura de um casal italiano, no subúrbio de Roma (tá, essa última frase foi só pq achei “chique”). Temos nossa cozinha, nosso banheiro, nossa chave. Só que fica fora de Roma, meio atrás do Vaticano, daí temos que pegar um trem e um metrô todo dia pra vir pro escritório, o que demora cerca de uma hora. E se viermos bem cedo, junto com o resto do mundo que está indo trabalhar, tem hora que não cabe todo mundo e temos que esperar o próximo. Fora essa demora no tráfego, acho que nós 3 ficamos no melhor lugar (os outros têm q dividir o banheiro com muita gente).
Mais do meu dia-a-dia no próximo post.