Quando saímos de Žilina estava nevando pela primeira vez desde que cheguei. Almoçamos no trem (pagamos R$2,00 para garantir que teríamos onde sentar) e passamos a tarde num shopping.
À noite fomos para a festa de Natal da AIESEC, onde tinha a tradicional sopa de repolho (Kapustnica) e vinho quente. Nessa festa da AIESEC eles também fazem uma competição de bolo: você monta seu time com quantas pessoas quiser e faz qualquer tipo de bolo, aí a gente come durante a festa. O time que fez o melhor bolo ganha um prêmio. E todo mundo tem que levar um presente, baratinho. Colocam todos num saco e mais tarde cada um pega um, aleatoriamente. Encontrei os 3 eslovacos que trabalharam comigo em São Paulo, em julho e agosto e conheci uma Brasileira (Letícia, do Rio Grande do Sul), que está morando aqui e um português.
Concurso de bolo (em cima e embaixo)
Vaco, Zuzka, eu e Ondro (eslovacos que trabalharam comigo em SP)
No outro dia eu ia pra Viena com o pessoal da AIESEC, mas estava muito cansada e resolvi não ir. Dormi mais um pouco e fui passear em Bratislava guiada por meu host eslovaco, o Ivan.
Almoço:
Sopa de alho no pão eslovaco
Chocolate quente (Ivan e eu)
À tarde fomos passear. Fomos ao mercado de natal, o Teatro Nacional, a Ópera Nacional, algumas galerias.
Bandeira do Brasil no Carlton Hotel, na Pra'ca Central
Diálogo comum no começo do passeio:
_ O que é aquele prédio?
_ Um prédio!
_ Mas o que é, o que tem lá?
_ Pessoas morando, empresas, sei lá! É um prédio normal!
_ Mas é tão bonito!
_ Aham!
Logo aprendi que ao invés de “o que é aquele prédio?”, é melhor perguntar “e aquele prédio, é algo importante?”.
Visitamos também o Castelo, que estava reformando, então só vi por fora e a Ponte Nova. Mas estava choviscando então não tirei muitas fotos e as que tirei não ficaram muito boas. Passamos ainda pela Torre de São Miguel, que é um dos portões por onde as pessoas entravam na cidade durante o período medieval. No chão tem uma Rosa dos Ventos em bronze, com a distância daquele ponto até as principais cidades do mundo. Não achei nenhuma cidade brasileira, então tirei foto da distância para Buenos Aires.
No fim da tarde peguei o ônibus para Budapeste, mas achei que estava em um avião: filme, fominho de ouvido e vários canais com músicas, bebidas quentes à vontade (chá, café, cappuccino, chocolate quente, leite), mensagem de boas vindas e avisos, com voz de aeromoça, em 3 línguas. E isso que escolhi a companhia mais barata. Paguei uns R$10,00 pela viagem de 2 horas e meia.
2 comentários:
- quem é a tia no trem com vc?
vc sempre esquece de apresentar alguém;
- pode comer o pão ou só a sopa?
Lu, uma AIESEC do Rio Grande do Sul que vai trabalhar com alunos de escolas públicas saiu ontem no Fantástico, numa reportagem sobre exemplo de "gente que faz a diferença", em alusão a 2009. Bingo!
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