segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PESSOAS

Na última semana, a Nina, minha amiga alemã que está morando na Nigéria, me perguntou do que eu ia sentir falta quando fosse embora e minha resposta, sem nem pensar, foi: “das pessoas”. Conheci pessoas que vou lembrar e querem bem pra sempre. Acho que no fim esse é sempre o maior ganho em qualquer intercâmbio: as amizades. Claro que tem toda a parte de crescimento pessoal, da vivência da outra cultura, talvez o aprendizado de outra língua, no caso da AIESEC também o crescimento profissional... mas nada se compara às amizades que mesmo com tão pouco tempo de convivência, podem se tornar muito fortes.

Em Zilina vou dividir o quarto com um chinês que está fazendo intercâmbio aqui pela AIESEC. Quando cheguei ele não estava aqui, estava viajando, então só o conheci hoje (sábado). Passamos o dia arrumando o quarto, desfazendo as malas (eu e ele, que estava viajando a mais de 1 mês) e conversando. Ele está aqui há mais de um ano e não quis aprender eslovaco, então acho que pode me ensinar como me virar por aqui, me mostrar em quais lugares as pessoas falam inglês e tal. Ele é super simpático, muito mais do que eu esperava de um chinês (achei que eles fossem mais fechados) e mesmo de um brasileiro. Disse que está muito feliz de ter companhia, que não gosta de ficar sozinho e que vai me levar pra passear bastante por aqui.

Conheço ele a menos de 1 dia, mas já posso dizer que ele vai ser uma das “coisas” que mais vou sentir falta quando sair da Eslováquia.


Um comentário:

Anônimo disse...

"Não tenho um caminho novo.
O que eu tenho de novo é
um jeito novo de caminhar."
Thiago de Melo